Categoria

RAPAZ DA TI SINCERO

Categoria

Em 2006 criei minha conta no Facebook, a plataforma ainda estava em inglês, era muito “interessante”. Trocava informações com universitários da área de tecnologia que estudavam em várias universidades norte-americanas, aprendi muito, ajudei muito.

Cometi o “Facebookcídio” semana passada e sendo muito sincero, como é bom!

Agora, só lembrarei dos aniversários porque realmente serão importantes, aumentei meu “nível de privacidade” e matei dois com uma pancada só: distração e procrastinação.

Infelizmente, nem tudo são flores… continuo utilizando o primitivo whatsapp e o instagram como ferramentas para divulgação dos meus serviços profissionais. Porém a equipe competente do Mark Zuckerberg está se esforçando para estragar definitivamente os dois aplicativos.

Forte abraço e carpe diem.

Fernando G. R.

Para terminar 2020 com “chave de ouro” (ou não), a pandemia em destaque total “esconde” alguns fatos, no mínimo, interessantes: dez estados norte-americanos acusam o Google de monopólio no mercado de anúncios online e Google tem acesso às conversas (e muito mais…) dos usuários no WhatsApp.

A acusação diz que a empresa controla todas as etapas do mercado e abusa desse poder para conseguir condições vantajosas, também chama a atenção o conluio com o Facebook, apresentado via documentos internos das duas empresas. Juntas, Alphabet/Google e Facebook dominam o mercado de publicidade online (Via New York Times).

Além disso, na ação antitruste tem um trecho que faz referência ao WhatsApp:

O Google também violou a privacidade dos usuários de outras maneiras flagrantes quando era conveniente ao Google. Por exemplo, logo após o Facebook adquirir o WhatsApp, em 2015, o Facebook assinou um acordo exclusivo com o Google, garantindo ao Google acesso a milhões de mensagens de WhatsApp criptografadas, fotos, vídeos e áudios…

A hipótese mais viável é que esse acordo se refira ao backup de mensagens do WhatsApp em celulares Android, feito no Google Drive e que, ao contrário das mensagens que ficam nos aparelhos, não é criptografado de ponta a ponta. Problema semelhante ocorre no iOS com o backup no iCloud.

O que temos com esse cenário?

Google analisando os backups do WhatsApp (mensagens, fotos, vídeos, áudios) para extrair informações de consumo dos usuários Android, simples assim.

Abaixo, a ação com suas páginas e trechos omitidos (sigilo…).

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou que em breve o Whatsapp, aplicativo de mensagens do Facebook, poderá realizar pagamentos. Em coletiva de imprensa, Campos Neto informou que a empresa começará com transferências de valores, no sistema conhecido como P2P (transferência entre pessoas).

Não sendo repetitivo… mas… sabemos que vai dar merda. Imagina aquele senhor da “melhor idade”, que mal sabe usar o aplicativo, transferindo dinheiro para golpistas…

Mas isso é apenas a “ponta do iceberg”, o WhatsApp também vai liberar vendas no próprio aplicativo, ou seja, ele oferecerá compras e serviços de hospedagem, à medida que aumenta sua receita enquanto une a infraestrutura de comércio eletrônico da empresa. Com isso, vai possibilitar que empresas vendam produtos dentro do aplicativo através do Facebook Shops, loja online lançada esse ano.

A bomba

O WhatsApp também entrará no setor de computação em nuvem, a qual concederá as empresas que usam suas ferramentas de mensagens de atendimento ao cliente a capacidade de armazenar essas mensagens nos servidores do Facebook. O serviço de hospedagem será gratuito, para  que possa atrair novos clientes pagantes para suas ferramentas.

Em terra de PIX, quem tem um olho é WhatsApp.

Segundo a Cielo, através de seu presidente-executivo, Paulo Caffarelli, durante a coletiva de anúncio financeiro da empresa de pagamentos eletrônicos, existe uma expectativa de que o Banco Central autorize já em novembro a utilização do WhatsApp Pay.

O WhatsApp Pay foi anunciado pelo Facebook, no início deste ano, e iniciou suas operações no Brasil em junho, numa parceria com a Cielo, como adquirente da plataforma. No entanto, o Banco Central suspendeu o serviço poucos dias depois, pedindo mais informações para autorizá-lo definitivamente.

Ele funciona, basicamente, como um sistema de enviar e receber dinheiro de pessoas através do aplicativo de mensagens. Para garantir a segurança das transações (hummm, segurança…), será exigida a digitação de um código PIN de seis dígitos previamente cadastrado, ou a biometria do celular. Para transações entre usuários somente cartões de débito, para empresas, estará liberado o uso de cartões de crédito e débito. No entanto, o estabelecimento terá que pagar uma tarifa por cada transação. Todos os pagamentos serão processados pela Cielo.

Então… o que pode acontecer?

Todos os “modus operandi”, utilizados até o momento, mostraram que o aplicativo foi e está sendo de grande utilização dos criminosos, e isso envolve dois fatores:

  1. Ausência de educação digital por parte das empresas, desde o próprio Whatsapp, até as instituições bancárias.
  2. Falta de atenção do usuário.

Você achará fácil demais, vai entrar mais ainda na zona de conforto (que na verdade é insegura), as primeiras transações serão maravilhosas, como mágica. O tempo vai passar, sua confiança vai aumentar e um belo dia… a surpresa… “como eles fizeram isso?”.

“Ih rapaz…”

O Banco Central aprovou 762 instituições, incluindo bancos, financeiras, fintechs, instituições de pagamentos, entre outras, para ofertar o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos, a partir de novembro.

Como já foi previsto, não saiu a autorização para o WhatsApp atuar no segmento financeiro nessa etapa. Também foram negados os pedidos do Paypal do Brasil e do Banco XP.

O Banco Central negou 22% dos pedidos feitos na primeira fase de cadastramento das instituições. O processo de adesão de instituições participantes ao Pix será reaberto de forma permanente a partir de 1 de dezembro de 2020.

Minha opinião

Caso o Banco Central autorize o WhatsApp, preparem-se para golpes mais aprimorados no decorrer do período após a aprovação. Dica de ouro: família brasileira… existem aplicativos de mensagens bem mais seguros… porque vocês não conseguem sair da “zona de conforto perigosa e preguiçosa”?

Isso mesmo, senhoras e senhores, hoje completo 49 anos. Uma vida cheia de altos e baixos, porém muito bem aproveitada, cada momento, cada segundo…

Muito antes da referência no filme “Sociedade dos Poetas Mortos” de 1989, eu já utilizava a expressão “carpe diem”, realmente fazendo minha vida ser extraordinária. Estou de volta ao mundo dos blogs, mesmo com um 2020 “bugado” e que deve ser esquecido.

Vamos lá! Abraço forte e carpe diem!

Parece loucura? Fiquei rico, ganhei uma fortuna? Não… para o bem de sua sanidade mental, você tem que aprender a dizer NÃO, aprender como DEMITIR CLIENTES e isso vale para todas as áreas de atuação. Trabalho com TI, em diversas áreas e nessa fase de pandemia, tempos difíceis, já demiti dois clientes. Não precisei de minha intuição, digamos, ou de minha experiência, foram eles que demonstraram suas intenções verdadeiras e cancelei os contratos.

Existem características bem definidas que levam a demissão de um cliente:

    • o cliente não dá retorno – é exigente, mas fica em silêncio depois, não responde e-mails, não envia material, não marca reuniões e o pior de tudo: não paga de acordo com o contrato;
    • o cliente é “estranho” – contratou seus serviços, porém faz propaganda negativa de seu trabalho, mesmo sem você dar motivos para isso;
    • o cliente é constantemente insatisfeito – não elogia nem faz críticas construtivas, com essa insatisfação ainda quer negociar tudo, mesmo quando o valor já foi definido;
    • o cliente não respeita sua profissão – tudo pra ele é fácil, qualquer um pode fazer, acha que o trabalho é rápido e faz questionamentos infundados.

Durma tranquilamente, não tenha stress, não pense em trabalho 24 horas por dia, não pense que o cliente vai ficar insatisfeito com o seu trabalho. Faça o que você sabe, você é o profissional. Ninguém vale sua sanidade mental.

Não coloque preço no trabalho dos outros. Caso você ache caro, rápido e fácil, faça você mesmo. O valor não está no FAZER e sim no SABER FAZER.