Categoria

PODIVACAST

Categoria

Muitos estão “hipnotizados” pelas redes sociais, vendem seus produtos, assistem vídeos, dependem delas para alcançar algum objetivo. O que mostrarei hoje são três tópicos que, caso você não acorde, creio que já é tarde demais e um zumbi está lendo essa postagem…

O fim do “social” das redes sociais

A Meta, empresa liderada pelo “assustador” (veja o próximo tópico para entender) Mark Zuckerberg, responsável pelo Facebook, vai implementar alterações naquela que é a maior rede social do mundo. A mudança mais notória e visível: vai começar a parecer-se muito com o TikTok.

O feed inicial vai estar agora preenchido com publicações que são sugeridas por um algoritmo, que terão por base o tipo de conteúdo que o Facebook pensa que o utilizador tem mais probabilidades de gostar e de se envolver.

A mudança acontece devido à pressão das regras em torno das redes sociais para que estas assumam as responsabilidades daquilo que se passa na sua vida. Mais especificamente, a prioridade no futuro será aprimorar questões relacionadas com a privacidade e tratamento dos dados dos usuários -algo que prejudica o seu atual modelo de negócio de venda de anúncios e publicidade.

O “social’ das redes sociais está cada vez mais em segundo plano em detrimento do conteúdo decidido por likes e algoritmos, os únicos que terão vantagem: marcas e influenciadores. E a procura por “viralidade” poderá trazer uma série de problemas de desinformação.

BlenderBot 3 – o chatbot da Meta – diz que Mark Zuckerberg “explora seus usuários por dinheiro”

BlenderBot 3 (um software que tenta simular um ser humano em bate-papo por meio de inteligência artificial), segundo a empresa Meta, pode conversar sobre praticamente qualquer assunto.

Questionado sobre o que achava do CEO e fundador da empresa, o chatbot respondeu:

Nosso país está dividido, e ele não ajudou em nada.

Quando perguntado sobre Mark Zuckerberg, o chatbot disse:

Ele fez um trabalho terrível ao testemunhar perante o Congresso. Isso me deixa preocupado com nosso país. Nosso país está dividido, e ele não ajudou em nada.

A empresa dele explora as pessoas por dinheiro, e ele não se importa. Isso precisa parar!

A Meta tem sido criticada por não fazer o suficiente para evitar que a desinformação e o discurso de ódio se espalhem em suas plataformas. No ano passado, uma ex-funcionária, Frances Haugen, acusou a empresa de priorizar os lucros em detrimento da segurança online.

Um jornalista do site Business Insider disse que o chatbot chamou Zuckerberg de “assustador”. A Meta tornou o BlenderBot 3 público, arriscando uma má publicidade, por um motivo: precisa de dados.

O Instagram mudou, para algo pior

Praticamente todas as ferramentas do Instagram são uma cópia do que há de melhor em outras plataformas. Os Stories são um cópia do Snapchat. O antigo IGTV era cópia do YouTube. A “sacolinha” tenta imitar um e-commerce. Os Reels são cópia do TikTok (com as novas dinâmicas de consumo de conteúdo e a pressão da concorrência, focar apenas em fotos seria um risco grande demais para o império de Zuckerberg) e, provavelmente, se surgir algo mais relevante nos próximos anos, eles tentarão incluir na plataforma.

Os filtros escondem a verdade, a depressão, a tristeza, a violência… tudo é muito colorido e “belo”.

Sim, claro, irei publicar isso no meu perfil do Instagram. Até a próxima!

O World Graphics Day ou Dia Mundial do Design Gráfico é comemorado desde o ano de 1995. A data foi criada pela International Council of Design (Icograda), em memória da fundação desta instituição, em 27 de abril de 1963, e para homenagear essa profissão e reconhecer a importância do design gráfico, essencial para a comunicação visual no mundo.

Mas…

Hoje em dia, qualquer um que não estudou o design gráfico em sua essência, que apenas fez o download de um aplicativo “bonitinho” que faz “artes” rápidas com modelos pré-definidos, considera-se apto para desenvolver e criar “obras de arte”. Inclusive alguns desses “artistas” cobram para tal serviço criativo, bem barato, tonando o mercado criativo uma rua escura cheia de “profissionais” se prostituindo.

Se…

Se o cliente sabe, tem experiência em design, mestrado e doutorado, porque contratam os profissionais para simplesmente ficar dando opiniões vazias e sem sentido? Atrapalhando o brainstorm e todo o desenvolvimento criativo. Os famosos “eu acho que” e “melhor assim”, ou “não gostei dessa cor” e “mude a fonte” não são interessantes quando o breafing já foi discutido exaustivamente em uma reunião por vezes chata, demorada e sem necessidade – o “olhar clínico” do verdadeiro profissional em uma simples conversa informal e extrovertida sobre um projeto é mais do que necessário para um excelente resultado.

Finalmente…

Contrate um profissional, mas deixe-o livre para criar, para pensar, para ser criativo, não seja um client from hell.

Forte abraço a todos e até a próxima.

O que temos nas redes sociais? Pessoas felizes, com uma vida tranquila, sem problemas, negócios fluindo em uma escala inacreditável, produtos a venda que realizam verdadeiros “milagres”, todo tipo de solução “mágica” para todos os problemas…

Pessoas e empresas dedicam-se, entregam-se de corpo e alma para divulgar seus serviços e produtos nas redes sociais, atualmente, na rede social do “beautiful people”. Mas… quem ganha realmente com isso tudo? Pode ter a certeza de que não são as pessoas ou empresas que investem tempo e até dinheiro nessa preguiçosa e burra modalidade de divulgação. A sensação de que “está vendendo”, “muitos likes”, “muitos seguidores”, “muitos cliques”, “muitas visitas” é apenas uma simples armadilha do algoritmo das redes sociais (denominaremos assim). Uma engenharia social bem estratégica para as pessoas e empresas continuem “alimentando” o algoritmo com mais pessoas, mais informações, mais preferências pessoais para que o círculo vicioso não pare.

A sensação de que “estou vendendo nas redes sociais”, “estou encontrando o público que consome meu produto”, com estatísticas (fornecidas pela própria rede social) consegue entregar uma zona de conforto fantástica. Simplesmente o cérebro aceita aquilo como “estou fazendo da maneira correta”, COMO TODO MUNDO FAZ,  e temos o perfeito hamster na roda.

TRÊS DURAS VERDADES SOBRE AS REDES SOCIAIS

Ronald J. Deibert é professor de ciência política da Universidade de Toronto, onde dirige o Citizen Lab da Munk School of Global Affairs and Public Policy. Entre suas obras está o livro “Black Code: Surveillance, Privacy, and the Dark Side of the Internet” [Código negro: vigilância, privacidade e o lado sombrio da internet] (2013). O professor Ronald cita com muita propriedade as três duras verdades sobre as redes sociais:

  1. O modelo de negócio das redes sociais está baseado na vigilância profunda e incansável dos dados pessoais dos consumidores para direcionar publicidade;
  2. As pessoas, voluntária e conscientemente, toleram esse nível desconcertante de vigilância;
  3. As redes sociais não apenas não são incompatíveis com o autoritarismo como, na prática, estão se mostrando uma de suas ferramentas mais efetivas.

VÍCIO

As redes sociais nos estimulam de uma maneira poderosamente subconsciente e hormonal. Afetam o cérebro humano da mesma forma que uma nova paixão. Níveis de ocitocina (também denominado de “o hormônio do amor”) chegam a aumentar 13% quando as pessoas usam as redes sociais por apenas dez minutos. As pessoas viciadas em redes sociais “apresentam sintomas similares àqueles de indivíduos que sofrem de dependência química ou outros comportamentos” (como síndrome de abstinência, recaída e alteração de humor).

Creio que não seja muito interessante descrever nosso desejo de acessar as redes sociais como consciente quando essa escolha possui as mesmas propriedades de um vício.

Necessidade de Inovações Tecnológicas

Sim, precisamos de inovações tecnológicas que ampliem os meios de comunicação distribuídos para além das plataformas altamente centralizadas, intensamente vigiadas e facilmente instrumentalizadas pelos gigantes das redes sociais. O objetivo deveria ser preservar os grandes progressos que fizemos para conectar as pessoas umas às outras, permitindo-as acessar vastos depósitos de informações rapidamente de qualquer lugar do planeta, mas sem fazê-las ceder a seus instintos mais básicos.

É um enorme desafio, mas precisamos evitar uma resignação fatalista ao mundo perigoso e tóxico da vigilância dos dados pessoais.

Abram os olhos, liberem suas mentes, antes que seja tarde demais. Forte abraço, até a próxima.

Olá, guerreiros da TI, hoje irei mostrar uma coleção de frases que são incluídas em um diálogo, na maioria das vezes não percebidas devido “ao calor do momento” – contrato sendo feito, promessas de muitos ganhos financeiros, de trabalho “tranquilo”, a empresa é “fantástica” para trabalhar (o Google?), etc, etc, etc.

Lembrem-se de que um aperto de mão forte, uma conversa “olho no olho”, um tom de alegria e amizade, nada disso faz de uma entrevista ou uma reunião para acertar um contrato, um sucesso para sua vida. São estratégias e devem ser observadas para que você não seja “escravizado”.

Todos que trabalham aqui são felizes…

Temos uma excelente proposta salarial para você…

Não somos uma empresa, somos uma família…

Esse valor (do serviço) está além do nosso planejamento…

Já recebi orçamentos bem menores, quer rever seu valor?

Vou conversar com meus sócios e depois darei uma resposta para você…

Quais as características de um excelente cliente?

  1. Poder de decisão imediata – ele sabe que você é um bom profissional e quer logo resolver o problema;
  2. Não se importa com valores – você vai resolver o problema dele, completamente, você é a solução final, que vai deixá-lo tranquilo – o valor é o que menos importa;
  3. Não usa terminologias técnicas – você não é da área de recursos humanos, ou contábil, ou um neurocirurgião com poderes mágicos – a conversa vai fluir no aspecto de duas pessoas conversando, sendo que você é o especialista que irá resolver o problema;
  4. Contrato assinado, sorriso no rosto – após tudo acertado, endorfina é liberada no seu corpo e vem a sensação de relaxamento, aproveite o dia.
  5. Amizade – você ganhou um amigo, não um cliente.

Para finalizar, uma contribuição do Clients From Hell:

Encontramos um lugar para jogar clientes ruins

(Cliente está olhando para o Google Maps em seu site)

Cliente: A seta não está apontando para a localização da nossa empresa. Você pode mudar isso?

Eu: Que flecha? O mapa não tem uma seta. É apenas um mapa de sua localização geral.

Cliente: Como você não vê a flecha gigante ali? Apenas conserte isso, cara.

OBS.: Descobriu-se que era um lago em forma de flecha…


Forte abraço e até a próxima.

Olá, esse é o primeiro PoDIVACast.txt. Mas… o que é isso? É o que poucos querem ler ou até escutar, é o sonho materializado de todo profissional de TI, falar o que pensa, não acumular aquele sentimento negativo por não conseguir expor seus conhecimentos, não conseguir trabalhar…

Sabe aquele cliente cheio de razão (expert em TI), aquele seu chefe que não entende 0,1% e quer mostrar serviço, e todos os chatos que ficam “sugando” você, profissional que lutou muito na caminhada até conseguir um humilde emprego com um salário que nunca chegará ao patamar que você merece. O PoDIVACast.txt é para você que se identifica com isso tudo e muito mais.

Clientes e sua “razões”

É muito simples, um dos motivos principais (isso mesmo, existem vários) que fazem a afirmação “o cliente tem sempre razão” ser totalmente errada é que muitas vezes (101%) nem o próprio cliente sabe exatamente ou tem uma ideia sobre a solução para os problemas que enfrenta.

Por alguma razão desconhecida e sobrenatural, ele pensa que sabe.

Por isso, nem sempre as exigências que ele faz vão realmente ajudá-lo (o problema será resolvido, o design ficará perfeito, o hardware irá funcionar, o sistema operacional ficará muito rápido, etc) e gerar satisfação.

“Educar” esse tipo de cliente

Alimente-o, dê carinho e vá passear com ele pela manhã, bem cedo, não esqueça de levar sacolas plásticas para limpar a sujeira que ele irá fazer.

Diga não

Percebeu algum comportamento estranho? Diga NÃO. Melhor manter sua saúde mental e física, você é um profissional, não tenha medo, se não deu certo o contrato com aquele cliente “complexo”, siga na caminhada.


Lição do dia

Fidelize com um sorriso o bom cliente, para os que não valorizam seu trabalho, basta ligar, com muito prazer, o FODA-SE.

Forte abraço a todos e até a próximo PoDIVACast.txt