O RH tradicional (e arcaico) está vivendo sua crise de identidade. Antes, bastava “gerenciar” funcionários e chamar isso de produtividade. Agora, com as inúmeras inovações tecnológicas, esse modelo parece mais ultrapassado que um disquete.
A frase “humanos, não recursos” deixa claro que não dá mais para tratar pessoas como peças de uma engrenagem e esperar inovação. Enquanto a tecnologia avança a passos largos, muitos líderes seguem presos ao pensamento fordista, como se estivéssemos na década de 1920, quando o que importa é entregar valor e não apenas produção robotizada.
O RH do futuro não pode mais contratar por currículo e demitir por comportamento como se estivesse jogando dardos às cegas. É o momento dos hackers corporativos – aqueles que desafiam o sistema e trazem ideias disruptivas. E sim, isso significa lidar com conflitos, porque diversidade real não é só um termo bonito para post de LinkedIn, mas um motor de inovação.
E para os profissionais de RH que querem surfar nessa transformação, esqueçam os velhos manuais. O novo RH exige habilidades como:
- Darwinismo Digital – adaptabilidade rápida
- Futurismo Estratégico – visão de longo prazo
- Nexialismo – pensamento criativo e sistêmico
- Polimatismo – conhecimento amplo
Em outras palavras, é hora de deixar de ser apenas burocratas e se tornarem verdadeiros arquitetos da mudança. O fim do RH como conhecemos está acontecendo agora, e quem insistir no modelo ultrapassado pode acabar como um velho PC em tempos de computação quântica: obsoleto e ignorado.
Ainda em tempo: teremos que ter várias pandemias (entendeu?) para que inovações sejam vistas como soluções viáveis e finais?